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Rhapsody of Fire

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Rhapsody of Fire Empty Rhapsody of Fire

Mensagem por Ranadin Dom Ago 15, 2010 5:48 pm

Rhapsody of Fire Rhapsody-of-fire2834
Rhapsody of Fire (1999)+-+Rhapsody+Of+Fire+-+Symphony+Of+Enchanted+Lands

Rhapsody é uma banda de power metal sinfônico italiana, fundada pelo guitarrista Luca Turili e o tecladista Alex Staropoli em 1995, nessa época ainda usando o nome Thundercross. O vocalista nessa época era Cristiano Adacher, e com ele foi gravada uma demo. Ele seria o vocalista principal se não ocorresse uma pressão da gravadora para trocá-lo, já que sua voz tinha um aspecto mais sujo e ele ter dificuldades para alcançar notas altas com sua voz (influência clara do Helloween da fase Keepers). Então encontraram o vocalista Fabio Lione, "a escolha perfeita", segundo Luca Turili. Eles tiveram alguns problemas com o Fabio, por ele não gostar do direcionamento das letras da banda, 100% focadas na temática fantástica (segundo Fabio Lione, "são idiotas"), mas após uma boa conversa eles o convenceram a ficar na banda. Em 1997 mudam o nome para Rhapsody.

Em 1997 lançam o disco Legendary Tales, e daqui já se pode notar vários elementos característicos da banda: o constante uso de orquestras sinfônicas (mesmo que sintetizadas), as melodias pegajosas, refrões marcantes em coro com uma infinidade de vocalistas convidados, o constante uso de arpeggios por parte do Luca Turili, a pegada rápida da bateria. O disco teve uma boa recepção por parte da crítica e da cena metal em geral.

Em 1998 lançaram o disco Simphony of Enchanted Lands, o mais bem-sucedido em questão de vendas, e nele possui o seu maior clássico: Emerald Sword.

Em 2000 lançaram Dawn of Victory (meu favorito deles), que possui uma roupagem mais agressiva, voltada mais para o metal em si, e deixando as orquestras mais como elemento acessório, mas ainda sim um disco bastante sinfônico.

Em 2001 lançam o EP Rain of a Thousand Flames, servindo de interlúdio entre o Dawn of Victory e aquele que viria a ser conhecido como o disco mais agressivo que o Rhapsody, Power of the Dragonflame, lançado em 2002, com sua roupagem mais sombria e riffs de guitarra bastante presentes. Na turnê desse disco eles fizeram a sua primeira e única turnê pelo Brasil, sendo muito bem recebidos.

Em 2004 se junta à gravadora Magic Circle Music (MCM), capitaneada por Joey DeMayo, baixista e líder da banda Manowar, e por essa gravdora o Rhapsody lança o disco Simphony of Enchanted Land pt. 2: The Dark Secret, que gerou bastante discussão entre os fãs, a crítica e a própria cena, já que tinha o nome de uma continuação de um de seus maiores clássicos, Simphony of Enchanted Lands, mesmo não tendo conexão temática. Nesse disco eles usam e abusam das sinfonias, gerando um certo desconforto por parte dos fãs, por "ter mais sinfonia do que música em si". Um aspecto positivo é que foi chamado Christopher Lee para fazer as partes de narrações no disco. Na turnê desse disco, eles passam pelos EUA, e lá um grupo de Hip-Hop que já havia registrado o nome Rhapsody processa a banda, obrigando-os a mudar o nome para Rhapsody of Fire.

Em 2006, já com o nome Rhapsody of Fire lançam o disco Triumph or Agony, um disco com músicas bem mais lentas e cadenciadas do que o restante da discografia, também gerando uma revolta entre os fãs. Não foi bem recebido por parte da crítica. Nesse período o Rhapsody marca uma tour pela América do Sul, prometendo passar pelo Brasil, mas houve conflito entre os contratos por parte da gravadora MCM, o que acabou resultando numa quebra de contrato do rhapsody ao abandonar a gravadora, levando-os a uma batalha judicial que durou quatro anos. Atualmente ela foi resolvida, mas não se sabe qual foi realmente o motivo da MCM ter processado a banda, nem qual foi a decisão da corte.

2009, Rhapsody renovado, de volta à ativa, assina com a gravadora Nuclear Blast, fato esse suficiente para causar êxtase por parte de seus fãs, ávidos por novas músicas, além da Nuclear Blast ser conhecida como "a melhor gravadora de metal atualmente", tendo em seu casting bandas como EdGuy, Nightwish, Tarja Turunen, Blind Guardian, Gamma Ray, Helloween, entre outras.

Em 2010, eles lançam o disco The Frozen Tears of Angels, com uma certa ambientação próxima a do Power of the Dragonflame, ainda mais pela presença de riffs bastante fortes, mas ainda sim possui um certo clima mágico que está presente nos dois primeiros discos da banda. The Frozen Tears of Angels foi muitíssimo bem recebido por parte da crítica, pelos fãs e a cena em geral.

As letras do Rhapsody são focadas numa temática de fantasia, falando de dragões, reis, heróis, profecias, armas sagradas, por aí afora. Eles possuem uma história, chamada "Crônicas de Algalord", que está dividida em duas sagas: "The Emerald Sword saga", compreendendo os discos Legendary Tales e Power of the DragonFlame, e a "The Dark Secret Saga", que compreende os discos Simphony of Enchanted Lands 2 e The Frozen Tears of Angels. Esse segundo arco ainda está em andamento. Eu sinceramente acho as histórias do Rhapsody bem ruinzinhas. Ainda bem que a música bem legal.

O som do Rhapsody tem um uso bastante presente de sinfonias, vez ou outra, acabando por soar como trilha sonora de filmes épicos, fazendo com que a banda chamasse seu som de "Hollywood Metal", e depois de "Film Score Metal", mas é basicamente um power metal sinfônico.

Aqui vão algumas músicas