Resultado do I Desafio Quinzenal

Lupe Lex escreveu:Nome: Eu preciso de você.
Autor: Winry Lindemann
Gênero: Romance
Gênero Textual: Conto.
Seqüência Textual: Diálogo e Narração.
Classificação: Acho que K+, desculpa, não entendo muito.
Observação: Eu usei um personagem criado pelo Montagh, na área de Romance, o contacte por mim (pleaaase? *-*) e pergunta se tem algum problema? Thanks.





Os olhos azuis percorriam a escola atrás de
um ser de cabelos castanhos e magrelo. Todos o podiam chamar de magrelo, mas
era o seu magrelo. Adorava os olhos
castanhos dele, os achava tão lindos. Aliás, tinha certeza que eram a causa de
ter ficado tão gamada.


O achou em um canto da escola, conversando
com outro rapaz, seu cabelo ondulado reluzia quando entrava em contato com a
luz do sol. Chegou por trás, passando a mão delicadamente nos cachos dele. Ele
se virou e viu lábios rosados rindo pra ele.


- Oi Fred. – O menino respondeu-a com um
sorriso e ela passou logo as mãos pelos ombros dele e deu um selinho na boca
dele. – Eu tenho uma coisa pra te falar. Posso?


- Claro Lou. – Passou a mão pelos cabelos
negros da namorada? Amiga? Ainda não sabia.


Ela saiu arrastando-o para
um lugar distante, onde ninguém poderia ouvi-los. Gostaria de abraçá-lo e dizer
o quanto queria ficar com ele, mas tinha noticias a dar primeiro.


- Fred, sabe aquela ultima semana de aula do
ano passado? Quando a gente transou três dias seguidos? – Ele se sentiu de
certo modo envergonhado, não achava que ela falaria daquela maneira tão aberta
sobre o assunto, mas confirmou com o olhar que lembrava bem sim, foi quando ela
continuou. – Pois é, eu... Eu... - Ela não sabia como continuar, então procurou
as mãos dele e pousou sobre seu ventre.


- Grávida? Não... É uma brincadeira, né? Por
favor, Lou, diz que você tá brincando e... E... – Fred disse tudo de uma vez. A
menina baixou o olhar e sentiu os olhos encherem de lágrimas, sabia que ele não
agiria com uma calma feliz e receptiva, mas estar ali vivendo e sentindo a
situação, machuca centenas de vezes mais.


- Eu, sou novo e ainda vou fazer 18 anos, Lou.
Isso não vai dar certo, Lou. Quando o bebê nascer você o dá para adoção e... –
Fred continuava sem para respirar.


- Não, eu não vou fazer isso. – Os olhos azuis
deixaram escapar uma lágrima.


- Por quê?


- Porque ele vai ser meu filho e seu filho
também, alguém que foi um grande amigo meu por muito tempo. Minha avó, já sabe
e disse que não me deixaria abortar, que se eu quisesse poderia dar para ela
criar como se fosse dela, mas eu disse que não, que vai ser meu, que ele vai me
chamar de mãe desde pequeno. – Outras lágrimas desceram pelo rosto.


- Desculpa Lou... Eu não quis te machucar, mas
é que...


- Você diz que tem dezoito
anos, mas eu só tenho quinze. Até o ano passado, ainda me zoavam por não saber
nada sobre sexo, eu pensava que ia perder a virgindade com algum dos meus
ídolos cantores, mas foi com você. E eu não me arrependo disso. Mas agora eu
estou grávida e precisando de você. –
Lou se segurava para não gritar um pedido para que ele a abraçasse e dissesse
que também precisava dela. Porém, tinha que ouvir logo uma resposta. Então o
cutucou levemente e perguntou o que ele tinha decidido.


- Você quer namorar
comigo? Eu te adoro muito Lou, mas por enquanto não dá pra pensar em coisas
mais sérias. A gente namora e se der certo mesmo, a gente casa. E aconteça o
que acontecer eu vou querer sempre ser o pai do s... nosso filho. – Lou o
abraçou forte e agradeceu. Sabia, que de certa forma aquilo não era totalmente
verdadeiro, porque sabia que se precisa de mais alguns dias para cair a ficha,
mas mesmo assim tinha certeza que o seu bebê seria feliz, teria ela como mãe e
o seu magrelo como pai. Sem contar da
louca da sua avó, que mimaria muito o bebê. Riu pensando na vida repleta de
obrigações que estava por vir, seria uma vida cheia de coisas a se fazer, ah,
como seria, mas nunca estaria sozinha.

[wow]hehe[/wow]

F. Coulomb escreveu:

Nome: Relato do Inocente
Autor: F. Coulomb
Gênero: Família
Gênero Textual: Crônica
Seqüência Textual: Narração
Classificação: K
Observação: Item: Juventude

Relato do Inocente

Charlie não gostou da idéia dos pais quando eles comentaram sua mais recente decisão.

Ele era um menino de treze anos quase-entrado na conturbada fase da adolescência e sentia que os pais se ressentiam de seu crescimento. Quando a mãe contou a ele, com o sorriso que ela costumava usar nos assuntos sérios, todas as dúvidas de Charlie se tornaram certeza.

Entrou de cabeça erguida no lugar que, ele sabia, mudaria sua vida para sempre. Charlie era um garoto prático, se não havia opção – e ele soube desde aquela primeira conversa que não havia –, então deveria enfrentar o problema em lugar de lutar contra algo inevitável.

O que viu o chocou. Crianças espalhadas por toda a casa. A aparência delas denunciava que não eram bem cuidadas naquele lugar. Uma rabugenta senhora de aparentes sessenta anos encarou Charlie, a mãe e o pai. Ela estendeu a mão e se apresentou como Sra. Charlotte Harrison.

Charlie sorriu levemente quando viu algumas das crianças fazendo careta diante da apresentação formal da Sra. Harrison. Algumas risadas se sucederam às caretas e o menino as acompanhou. A velha mandou as crianças silenciarem e os pais franziram o cenho para Charlie, o que ele reconheceu como um sinal de que eles estavam chateados com seu comportamento.

A Sra. Harrison resolveu que Charlie podia ficar brincando com as crianças enquanto ela e os pais resolviam os assuntos chatos de adultos. Ele não reclamou, ainda que discordasse da velha sobre a parte dele brincar.

As crianças pareciam curiosas e ansiosas, apesar dos risos anteriormente. Charlie colocou a mão no bolso e pôs-se a observá-las ao mesmo tempo em que elas faziam o mesmo com ele.

- Eles estão pensando de quem você será o novo irmão. Todos gostaram de como você riu da Sra. Harrison, mas não querem conhecer você, porque não sabem se vão ser escolhidos e não querem ter mais uma razão para ficar triste.

O garoto que falou com ele não podia ter mais que dez anos, mas falava como se tivesse a mesma idade que Charlie. Eles se gostaram imediatamente, Charlie o achou inteligente e o garoto gostou do sorriso de Charlie. Eles decidiram que, se deveriam ser irmãos de alguém, preferiam ser um do outro.

- Eu sou o Lewis, mas é um nome muito sério, então me chamam de Lew.

Charlie gostou do nome do menino.

Os pais chegaram com a Sra. Harrison. Eles se alegraram ao ver que Charlie havia feito um novo amigo e logo procuraram conhecê-lo. Lew contou que tinha oito anos e que gostava de ler revistas em quadrinhos e que era um dos melhores na equipe de corrida infantil da escola em que estudava.

Charlie resolveu que se daria bem com Lew, pois, apesar de não ser apreciar leituras, gostava de corrida e esportes. Afinal, irmãos sempre têm diferenças e, mesmo assim, podem acabar amigos, não é?

A mãe encarou o pai bastante desconfortável e Charlie não entendeu a razão, mas preocupou-se. Entretanto, para a alegria de Charlie, o pai negou com a cabeça para a mãe e deu um daqueles sorrisos de cumplicidade para o filho.

Eles ficaram um tempo discutindo em um canto, depois chamaram a Sra. Harrison, que se retirara para deixar os adultos confortáveis com as crianças, e trancaram-se novamente com ela.

Lew contou para Charlie a respeito dos outros adultos que apareciam lá. Às vezes, um gostava dele e o outro não e, no fim, decidiam por não levá-lo com eles. Mas Charlie estava decidido a levar Lew com eles.

Quando os pais saíram da sala da velha contando que os três já estavam indo embora, Charlie disse que não podia ir sem Lew. A mãe tentou explicar algo para Charlie, mas ele não estava disposto a ouvir.

Fez escândalo e chorou, mas os pais levaram-no à força para fora.

Quando Charlie finalmente se acalmou, já estava no carro a caminho de casa. Então, a mãe explicou que decidiram levar Lew com eles, mas que precisavam assinar um monte de papéis e esperar um tempo até que pudessem fazê-lo.

A mãe começou a falar que estava decepcionada com a atitude de Charlie, mas o pai apenas sorriu cúmplice novamente. Ele sabia que Charlie estava apenas sendo inocente do complexo mundo dos adultos enquanto ainda podia ser.

Lupe Lex escreveu:Me senti humilhada pela original da F. Coloumb. o_o~
Muito bonitiiiiiinha

E muito bem escrita, como eu digo às vezes: "Um tetê!"

Miih escreveu:

Tema: AAAH, tadinho. Ele foi na fé que iriam querer aquele menino, porque ele ainda não tem uma noção de como funciona essas coisas, achei fofo. MAAAAAAAS, como é curtinho, poderia ter tido mais alguma coisinha pra ficar TCHAN! Mas eu amei. Nota 18

Bobagem, Lupe! A sua também ficou muito boa, eu adorei! Esse tema de gravidez na adolescência é algo que me atrai particularmente, mas, por eu ter vivido isso (de certa forma), nunca consigo desenvolver quando tento escrever.

E Miih... acho que um item que se encaixa legal na história da Lupe é juventude. De certa forma, ela trabalha da mesma forma que eu

Itens: Você não informou o item, eu também não conseguir identificar nenhum. Sorry. 0